quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Terremotos


No último final de semana, em 3 estados da região Nordeste do Brasil (RN, PB e PE), um pequeno tremor de 3,8 graus na escala Richter causou pânico em pessoas não acostumadas com tal fenômeno. Alguns prédios do Recife chegaram a ser evacuados por precaução devido ao medo de abalos nas estruturas.

Em matéria especial no Diário de Pernambuco sobre o ocorrido, foi publicada uma tabela explicativa com as relações entre os graus medidos pela escala Richter e as conseqüências dos tremores.

Segundo essa tabela, tremores entre 3 e 3,9 graus, como o ocorrido no Nordeste, pode ser sentido por muitas pessoas mas não causam danos materiais.

Continuei a leitura da tabela e cheguei aos tremores maiores, com grande impacto e destruição. A partir de 5 graus, por exemplo, um terremoto já pode abalar estruturas de pequeno porte e derrubar várias casas pequenas.

O problema, porém, começa a se tornar grande a partir dos 6 graus, quando o poder de destruição pode atingir um raio de até 180 Km de distância do epicentro do fenômeno. Nessa medição, um terremoto já tem força suficiente para provocar grandes rachaduras e abalar estruturas de prédios.

O tremor ocorrido na última terça-feira no Haiti atingiu 7 graus. Segundo a mesma tabela, tremores dessa magnitude podem ser sentidos em vários países, provocar centenas de mortes e a derrubada de grandes construções.

O curioso de tudo isso para mim foi, após ter visto a tal tabela ontem à noite, acordar hoje e ver no jornal as manchetes sobre o terremoto no Haiti.

Até o momento não é possível estimar a quantidade de vítimas, mas o que se sabe é que cerca de 3 milhões de pessoas estavam na área mais atingida pelo tremor e os estragos devem ser catastróficos.

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